quinta-feira, 21 de junho de 2018

Entre altos e baixos, Messi reencontra primeira vítima pela seleção pressionado

Craque ainda vestia a camisa 19 em março de 2006, quando marcou na derrota para a Croácia em amistoso. Novo tropeço pode complicar a vida da Argentina na Copa
Era 1º de março de 2006. Messi estreava pela seleção argentina com gol, numa jogada que viria a ser uma de suas marcas registradas: o corte para o meio e o chute indefensável com a canhota. A Argentina perdeu naquele dia, mas a Croácia, adversária desta quinta-feira pela segunda rodada do Grupo D da Copa do Mundo, ao menos traz recordações de bola na rede ao maior jogador do país.

Corte para 21 de junho de 2018. Sessenta e três gols depois (em 125 jogos no total), o cenário é de pressão. Os argentinos vêm de empate com a Islândia na estreia, e um tropeço em Nizhny Novgorod diante dos líderes da chave pode complicar uma classificação antes prevista para o mata-mata.

Messi, claro, tem a sua parcela de contribuição ao ter perdido um pênalti no sábado, mas seria injusto dizer que o craque se omitiu: ele finalizou 11 vezes – número recorde na primeira rodada -, além de em muitos momentos ter recuado para buscar o jogo. Simplesmente as coisas parecem não funcionar no time de Sampaoli.

- Acredito que é o que digo sempre: quando você faz um gol com a camisa da Argentina, gritamos todos. E quando não ganhamos é responsabilidade de Leo? É cômodo para os argentinos pensar que só um jogador pode gerar esse estado de ânimo. Me sinto responsável por Leo ter perdido o pênalti e vou gritar com ele quando fizer um gol. É o melhor do mundo, mas não é só um jogador que vai mudar a realidade da partida ou ser responsável pelo fracasso – disse o treinador argentino.

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