sábado, 23 de junho de 2018

Pilotos da F1 pedem retirada da chicane da reta do Mistral em Paul Ricard

Durante o briefing, pilotos argumentaram com a direção de prova que o clássico retão completo, com 1.800 metros, permitiria mais chances de ultrapassagem do que o traçado com a variante
Quando o retorno de Paul Ricard ao calendário da Fórmula 1 foi confirmado, os fãs das antigas logo lembraram com saudade das disputas na clássica reta do Mistral com seus 1.800 metros de extensão. Mas depois veio a ducha de água fria, pois a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), por questões de segurança, adotou uma das chicanes usadas nas 167 combinações de traçado para quebrar a velocidade no local e dividir o retão em duas retas menores. Depois dos primeiros treinos livres para o GP da França, nesta sexta-feira, os pilotos pediram à direção de prova a retirada da chicane, mas isso não será possível para a edição deste ano.

Brendon Hartley, que quando guiava pela Porsche no Mundial de Endurance testou o traçado sem a chicane na reta do Mistral, explicou o porquê de os pilotos preferirem a volta do layout que a F1 usou nos anos 70 e 80, com o retão.

- Uma reta mais longa potencialmente criará mais ultrapassagens. Não vai acontecer para amanhã, mas eu testei e corri sem a chicane. Isso tornaria as coisas interessantes, porque usaríamos menos pressão aerodinâmica (nos carros) com a longa reta, a curva 10 se tornaria uma curva mais verdadeira, e, assim, faríamos o último setor com menos pressão aerodinâmica. Talvez seja um ponto de discussão para o próximo ano. A boa notícia é que há muitas opções - disse o neozelandês.

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