domingo, 9 de dezembro de 2018

Titulares mais jovens de Boca e River, Pavón e Palacios atraem olhares da Europa em decisão

Atacante do Boca tem cláusula de rescisão de US$ 50 milhões, e meia do River é apontado como sucessor de Modric no Real Madrid


Depois de duas semanas em que se falou mais de polícia e política, de barras bravas e tribunais, Boca Juniors e River Plate finalmente vão decidir a Taça Libertadores em campo, no Santiago Bernabéu, às 17h30. E as esperanças dos dois times estão depositadas em seus titulares mais jovens, símbolos da maneira de jogar dos finalistas. No Boca, o atacante Cristian Pavón, de 22 anos. No River, o meia Exequiel Palacios, de 20.

O primeiro jogo desta final – empate em 2 a 2 na Bombonera – teve um gosto amargo para Pavón, que saiu lesionado ainda no primeiro tempo. A dor, as lágrimas e os socos no gramado ficaram para trás. O camisa 7 do Boca acabou beneficiado pelo adiamento da partida de volta. Não teria se recuperado a tempo de jogar no Monumental de Núñez no dia 24 de novembro, mas está pronto para voltar a ser titular hoje em Madri.

– É um jogador de nível internacional, cresceu muito nos últimos anos, participou do Mundial, é um atacante de grande capacidade – disse o técnico do Boca, Guillermo Barros Schelotto, em entrevista coletiva na sexta-feira em Madri.


Autor de três gols na campanha do Boca rumo à final da Libertadores, Pavón provavelmente será titular pela esquerda do ataque do Boca – com Benedetto voltando ao banco de reservas. Revelado pelo Talleres de Córdoba e vendido ao Boca com 17 anos, Pavón foi um dos jogadores mais assediados do futebol argentino na última janela de transferências, o que fez o clube elevar sua cláusula de rescisão para 50 milhões de dólares (quase R$ 200 milhões).

Do outro lado, todos os olhares estarão sobre Exequiel Palacios, jogador mais jovem da final da Libertadores e já é apontado como futuro jogador do Real Madrid. O camisa 15 do River Plate já foi convocado para a seleção argentina para amistosos depois da Copa da Rússia e sua permanência no futebol argentina deve durar pouco.

– Tem 20 anos recém cumpridos e é um jogador vertical e habilidoso, desses que não há muitos hoje em dia – escreve Eduardo Castelao no jornal "El Mundo" deste domingo.


No "As", o comentarista Julio Maldonado também não economizou nos elogios ao jogador do River:

– A pérola do River. Um meia com qualidade e personalidade, dos que sabem manejar o jogo e faz com que tudo gire em torno dele. Tem pouco gol e este é seu defeito. Termine ou não no Real Madrid, as portas de um grande clube da Europa estão abertas.

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