quarta-feira, 27 de junho de 2018

Catimbeiro, líder e até "treinador": Messi vai além da genialidade e renasce na Copa

Velha parceria com Banega facilita ações ofensivas de um craque que se entregou defensivamente como poucas vezes, orientou equipe no intervalo e deu aval ao indeciso Sampaoli: "Ponho o Kun?"
Um Messi muito além da genialidade. Um Messi mais argentino do que nunca. Um Messi que "puso huevos", como dizem os compatriotas ao cobrar raça, para seguir vivo na Copa do Mundo. Além de finalmente dar as caras com arrancadas, bons passes e gol, o que se viu na noite de terça em São Petersburgo foi um Messi dedicado defensivamente, vibrante, líder e até catimbeiro como em raras vezes.
Da corrida desenfreada para apertar a marcação na saída de bola nos minutos iniciais até o carrinho na lateral seguido de cera que resultou em cartão amarelo já após o gol de Rojo, foi o jogo de maior entrega do craque sem a bola. Em 28 minutos e 20 segundos no campo defensivo, Messi protagonizou lances inesperados: como quando marcou cobrança de lateral perto linha de fundo e apelou para chutão no fim do primeiro tempo.

Ofensivamente, o camisa 10, enfim, teve a companhia do "sócio" que tanto procurava. O entrosamento com Banega é antigo, desde os tempos de garoto em Rosário, e voltou a funcionar. Dos pés do volante do Sevilla saiu a assistência para o golaço aos 14, com direito a domínio na coxa e no pé esquerdo sem deixar a bola cair e finalização de direita.

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